Eu quase não acredito que acabou o fim de semana tão rápido e a minha vida volta a mesma escala de sempre. Estou atrasada para caminhar ao ponto de ônibus, pegar um ônibus que demora muito até o trem, que é cheio e devagar que vou entrar na fila e na fila para subir escadas e pegar o metro. Sempre me vejo como se estivesse um andar acima de mim, e me vejo lá em baixo como um cordeiro na manada seguindo para o curral. É tão estranho a passividade com que aceitamos o que não queremos e somos indigentes demais.
Estou me sentindo covarde! Se quero mudança eu preciso correr atras.
Ah! Por enquanto eu vou terminar de me arrumar para ir trabalhar. Enquanto eu não tenho um plano melhor preciso sobreviver.
Tenho esperanças que essa semente de inconformidade não morra em mim.
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