Meus tios, Maria e Adilson, são as pessoas que eu considero como meus segundos pais, quando vim para São Paulo eles me acolheram e praticamente terminaram de me criar. Eles fizeram assim com meu irmão Bruno e hoje cuidam da Maria Elisa e da Sabrina (e nunca vi uma criança tão amada), filhas do Bruno, que nem liga pra elas no Natal. Eles receberam meu pai quando eles estava desempregado, também recebeu quando ele estava com câncer, e cuidaram dele como se fosse não apenas um membro da família, mas como se fosse um filho. Lembro-me de minha tia acordando cedo para preparar a comida que era injetada diretamente no estomago do meu pai, lembro-me também dela trocando os curativos ou preparando café para ele.
Se eu precisar de açúcar eu posso ir na casa deles pegar, ontem eu precisei de ovos para terminar a receita que estava preparando, fui lá e peguei. Se estiver ameaçando chuva e eu perceber lá onde estiver posso ligar para minha tia e ela vem na minha casa e recolhe a minha roupa do varal. Quando o meu gato Tobias fica doente a tia vem aqui em casa dá remédio e comida a ele. Ontem eu aproveitei que eles iam ao mercado e fui também, e o tio trouxe as minhas compras enquanto eu fiquei resolvendo uns problemas na rua. Se eu ficar doente eu ligo pra tia antes de ligar pro médico, se precisar ir ao médico eu posso contar que eles me levarão, e que irão me visitar.
Eles não são assim apenas comigo ou com a família. Eles são assim com todos. Eles são pessoas especiais que se sacrificam para benefício do próximo. Que Deus os abençoe!!! Eu poderia passar o Natal em qualquer lugar, mas tive o privilégio de participar da ceia de Natal da casa dos meus tios.
As fotos não ficaram muito boas, eu estava exausta, quando vi as fotos fiquei decepcionada comigo, deveria ter caprichado mais. Bem, segue algumas cenas da ceia de Natal pra vocês:
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