segunda-feira, 22 de março de 2010

Hoje vou me vangloriar!

Simonetta Bassote R71 034

Quero agradecer ao Cecel o elogio maravilhoso que ele me fez! Ele me mandou essa gravura do Botticelli  e disse que parece comigo. Fala sério Cecel! Ela é linda. Obrigada! Me senti nas nuvens, fiquei agradecida e ate coloquei uma foto de “quase perfil” pra você comparar, quem sabe uma “vaga semelhança”…

 

Abaixo mais informações sobre a obrar do Botticelli (também enviado por Cecel).

Simonetta Cattaneo de Vespucci (apelidada la bella Simonetta; ca. 1453 – 26 April 1476) foi a beleza mais cantada de seu tempo. Nesse retrato póstumo feito por Botticelli podemos ver porque ela encantou tanto os florentinos mais importantes de seu tempo. Foi pintada por muitos artistas e homenageada por outros tantos poetas.
Piero di Cosimo, ao fazer “O Retrato de Simonetta”, a caracterizou como Cleópatra, com a áspide em torno do pescoço; para Botticelli ela era o ideal de beleza e apesar desse fato não estar documentado, há quem acredite que ela é a Vênus e a Atenas de “O Nascimento de Vênus” e de “Atenas doma o centauro”, respectivamente.
Segundo registros deixados por contemporâneos dos dois, ela foi a paixão do pintor e creio não haver dúvidas quanto a isso: ele está, como deixou pedido por escrito, enterrado aos pés dela na Igreja de Todos os Santos (Ognissanti), a paróquia da família Vespucci em Florença. É de notar que ele faleceu 34 anos depois dela: Simonetta morreu muito jovem, aos 22 anos, provavelmente tuberculosa.
Nascida na Ligúria, foi para Florença após seu casamento, aos 15 anos, com Marco Vespucci, um nobre florentino que era primo distante de Américo Vespucci, o cartógrafo e navegador. Seu enterro foi acompanhado por uma multidão, Florença inteira lastimou sua morte. Seu marido, no entanto, não ficou viúvo muito tempo...
Foi a ligação com a família Vespucci que permitiu que Botticelli e ela se tornassem amigos. Logo ela ficou conhecida em toda Florença pelo encantamento que sua beleza despertava. Não tardou para que os Medici a cobiçassem.
Num célèbre torneio de 1475, Giulianno de Medici se inscreveu carregando uma flâmula com o retrato de Simonetta usando o elmo de Palas Atenas, pintado pelo próprio Botticelli, com a inscrição em francês, “La Sans Pareille” (A Sem Igual). Ele ganhou não só o torneio como o amor de Simonetta. Mas não há documentos comprovando que tenham sido amantes.
No retrato pintado por Botticelli ela está usando um colar que remete à família Médici. A obra primeiramente foi instalada no salão nobre de um imenso palácio florentino como parte de uma série de painéis entre os quais havia um retrato de Giulianno, só o perfil, exatamente o inverso do dela, como se estivessem a se olhar.
Técnica mista em painel de madeira, mede 82 x 54 cm. Acervo Museu Städel, Frankfurt, Alemanha

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